Monitoramento de agressores reforça proteção às mulheres no Espírito Santo

As mulheres que vivem em Cariacica no Espírito Santo, passaram a contar com um novo reforço no enfrentamento à violência doméstica e de gênero. O município passou a integrar o serviço de monitoramento de agressores do Programa Mulher Segura, iniciativa do Governo do Estado voltada à ampliação da proteção às vítimas.
A medida faz parte das ações integradas do Estado para o combate à violência contra a mulher. Lançado em novembro, o monitoramento de agressores reúne esforços das Secretarias da Justiça (Sejus), da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) e das Mulheres (SESM), além de outros órgãos da rede de proteção.
A inclusão no programa ocorre mediante decisão judicial. Com a autorização do juiz, o agressor passa a utilizar tornozeleira eletrônica, enquanto a mulher amparada por medida protetiva recebe um smartphone com tecnologia capaz de identificar a aproximação do autor da violência. Quando isso acontece, o sistema emite alertas sonoros e vibratórios, envia notificações à vítima e comunica imediatamente a Central de Monitoramento Eletrônico, instalada na Sejus.
O acompanhamento é realizado em tempo real pela Central de Monitoramento Eletrônico, que atua de forma integrada com o Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes) e com a Gerência de Proteção à Mulher (GPM) da Sesp. A Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) é responsável pelo atendimento das ocorrências e pelo acompanhamento das mulheres inseridas no programa, por meio da Patrulha Maria da Penha.
O serviço começou a operar inicialmente em Vitória, com a previsão de expansão gradual para os demais municípios da Região Metropolitana, à razão de uma cidade por mês. No entanto, o cronograma foi antecipado e, em menos de um mês após o lançamento, o monitoramento já está ativo em quatro cidades: Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica.
Para o secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Leonardo Damasceno, a ampliação do serviço demonstra o compromisso do governo com a proteção das mulheres. “A defesa da vida e da integridade das mulheres é uma prioridade. Antecipar a expansão do monitoramento de agressores reforça nosso empenho em oferecer mais segurança às vítimas e enfrentar o machismo estrutural que ainda persiste na sociedade”, afirmou.















